Concerto marca data histórica para a banda de música de Cordeiro
Fraternidade Cordeirense completa 114 anos em grande estilo
IMPRENSA CORDEIRO/CIDADE EXPOSIÇÃO
Considerada uma das mais importantes manifestações culturais do município e reconhecida como um verdadeiro celeiro formador de grandes músicos, já tendo revelado expoentes dos segmentos erudito e popular, a centenária Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense também é sinônimo de qualidade e diversidade sonora.
Essa constatação novamente foi revelada ao grande público na noite do último sábado, dia 27. Numa parceria entre a diretoria da instituição e a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Cordeiro aconteceu, no Coreto da Praça Coronel Antônio Pinto, no centro da cidade, o Concerto Comemorativo aos 114 Anos da Fraternidade Cordeirense.
Sob regência do consagrado maestro Clayton Guimarães, velho conhecido no mundo das artes, os músicos executaram belas peças durante a apresentação, entre dobrados e marchas, sempre com arranjos diferenciados e especialmente preparados para brindar os expectadores, que compareceram em bom número para acompanhar a noite musical. Durante aproximadamente 90 minutos, a Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense ratificou sua fama, comprovando o porquê de ter conquistado inúmeros títulos em renomados festivais de música erudita em diversas partes do estado.
Antes do concerto propriamente dito – apresentado com maestria e desenvoltura pela vice-presidente da entidade, professora Maria da Glória Ferreira – o também músico Fernando Fernandes antecedeu à Sociedade Musical, apresentando uma breve seleção de belas e conhecidas canções da MPB ao teclado. Numa delas, inclusive, o tecladista homenageou sua esposa, Dona Guilhermina.
“Foram peças emocionantes, numa demonstração de virtuosidade incontestável. É orgulho para nós cordeirenses termos uma banda desse nível”, comentou o secretário de Cultura, Zica Medeiros, que agradeceu aos companheiros Telma Macedo e Ailton Taveira, secretários de Educação e Defesa Civil, respectivamente, pela presença.
TEXTO – RICARDO VIEIRA / FOTOS – CÍCERO MARRA