Prefeito contesta declarações sobre o Hospital Antônio Castro
Luciano confirma compromisso de retomar contrato com a instituição
IMPRENSA CORDEIRO – CIDADE EXPOSIÇÃO
“Se dependesse apenas do prefeito, estaríamos ontem lá”. Com essas palavras, Luciano Batatinha iniciou uma entrevista concedida à Rádio 94 FM – na terça-feira, 16, ao lado do presidente do Conselho Administrativo do Hospital Antônio Castro (HAC), Everaldo Barreto – quando reafirmou seu empenho e compromisso em retomar, o quanto antes, o contrato de Prestação de Serviços de Urgência e Emergência com a entidade de saúde, interrompido pela ausência de uma série de documentos essenciais.
Batatinha ficou aborrecido com declarações do dia anterior em entrevista à mesma 94 FM. Tesoureiro e vice-presidente do hospital, e um deputado estadual afirmaram que todas as certidões haviam sido obtidas e agora só depende do prefeito garantir a reabertura do Antônio Castro. “Isso não é verdade e ainda poderia ter jogado a população contra o prefeito, que certamente merece respeito. Tenho vivido agoniado com tudo isso e para poder reabrir o hospital. Venho me empenhando para isso desde que detectamos os problemas das certidões”, desabafou Luciano na entrevista.
Contribuindo com a declaração do prefeito, Everaldo Barreto explicou que três certidões realmente estão regularizadas: a Negativa de Débitos aos Tributos Federais, Negativa de Débitos Trabalhistas e Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (Filantropia). “Entretanto, ainda precisamos obter a Certidão de Regularidade do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Até dezembro estava legal, mas por denúncias acabamos perdendo. Estamos muito próximos de também reconquistar novamente esta certidão”, garantiu o presidente do HAC.
Demonstrando compreensão quanto às declarações precipitadas, o presidente do Conselho Administrativo as atribuiu à vontade de todos em solucionar o problema e devolver o hospital à comunidade. “Estamos todos tensos com o desejo de ver nosso hospital em funcionamento. Por isso, houve esse equívoco em relação às certidões. Repito: ainda precisamos apresentar a de Regularidade do FGTS”, reforçou Everaldo Barreto, acrescentando que o prefeito tem sido incansável na cobrança dos documentos.
Disposto a cumprir o prometido, inclusive através de documento assinado na Audiência Pública na Câmara, o prefeito confirmou a retomada da contratualização. “Ninguém quer fechar um hospital. Pelo contrário, tentei de tudo, mas não posso atuar na ilegalidade, o que seria crime. Eu não compactuo com isso. Vamos reabrir nosso hospital, pois é nossa obrigação atender a população cordeirense com dignidade e respeito, mas respeitando a justiça e seguindo cada trâmite legal”, expôs Luciano.
O presidente do HAC confirmou que, com a reabertura, é possível que haja a assinatura de convênio para implantação de um Centro de Hemodiálise para atender Cordeiro e região. “Seria outra forma de manter as atividades do Antônio Castro. Os estudos estão em andamento e a documentação sendo analisada criteriosamente para firmarmos essa parceria, que seria muito bem-vinda”, relatou Barreto.
Luciano Batatinha aposta num desfecho positivo num curto espaço de tempo e reconhece a força de trabalho dos profissionais da entidade de saúde. “Estou certo de que o empenho da diretoria, aliado ao nosso desejo contínuo de trabalhar pela qualidade de saúde da população, mais ainda com o profissionalismo dos servidores, nos fará comemorar em breve a reabertura de nosso hospital”, se empolga o prefeito.
TEXTO – RICARDO VIEIRA