Prefeito e vice de Cordeiro se reúnem com dirigentes do SINDCOR
Objetivo é solucionar pagamento de salários da administração
ASSESSORIA DE IMPRENSA/PREFEITURA DE CORDEIRO
Como divulgado desde janeiro, quando assumiram a Administração Municipal, o prefeito de Cordeiro, Luciano Batatinha, e a vice-prefeita, Maria Helena, enfrentam uma grave crise financeira. Dentre os problemas, um em particular, denominado de ‘herança maldita’, tem tirado o sono de ambos: a dívida com o Funcionalismo Municipal deixada pela administração passada, que não pagou o 13º e o salário de dezembro de 2016.
Adeptos do diálogo, dizendo defender a transparência e na tentativa de encontrar solução que garantam o pagamento dos servidores, atendendo convite do líder de Governo no Legislativo, vereador Róbson Careca, Luciano Batatinha e Maria Helena participaram, junto com representantes do SINDCOR (Sindicato dos Servidores Municipais de Cordeiro no Serviço Público), de uma reunião na Câmara Municipal, realizada na terça-feira, 18, quando Luciano também apresentou detalhes técnicos sobre a situação financeira do município, cuja arrecadação no primeiro trimestre de 2017 sofreu queda de R$ 659 mil, num cenário ainda mais preocupante do que o previsto.
Abrindo espaço para os integrantes do SINDCOR, o prefeito ouviu deles críticas, questionamentos e sugestões. Disposto a estudar o que foi colocado e solidário por reconhecer que é duro trabalhar e não receber seus vencimentos, Batatinha relatou que é preciso uma saída plausível para ambas as partes. “Pela ótica política seria ótimo pagar as dívidas deixadas pelo meu antecessor de imediato. Contudo, não há verbas suficientes. Preciso ser responsável e coerente, pois não posso infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal e arcar com as consequências”, explicou Luciano.
Após debate franco, com servidores e componentes da administração expondo suas opiniões democraticamente, o prefeito solicitou aos dirigentes do SINDICOR que levassem ao conhecimento dos servidores o seu compromisso em utilizar a arrecadação obtida com a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) – que deve ser concluída no final do mês julho – para iniciar os pagamentos atrasados. Os sindicalistas acenaram positivamente. “Estamos buscando uma posição concreta, uma data para que possamos apresentar aos servidores”, relatou Gabriela Badini, presidente do SINDCOR.
Mostrando confiança no prefeito e na vice, por entenderem que há boa vontade para a resolução do problema, os dirigentes da entidade também sugeriram que seja rebuscado e reavaliado nos arquivos da Prefeitura um ‘Plano de Cargos e Salários’ realizado pela Fundação Getúlio Vargas, durante um dos governos passados, que acabou não sendo implantado naquele momento. O prefeito já determinou que seja feita a pesquisa para encontrar o documento. Também participaram do encontro os vereadores Thiago Macedo e Fabíola Carvalho, o chefe de Gabinete, Fabrício Barros, e o técnico contábil Marcelo Badini.
TEXTO/FOTOS – RICARDO VIEIRA