Semana do Artesão movimenta cultura cordeirense
Evento acontece a partir desse sábado
ASSESSORIA DE IMPRENSA/PREFEITURA DE CORDEIRO
A Secretaria de Cultura de Cordeiro continua desenvolvendo e apoiando atividades que se convertam na disseminação das mais diversas formas de arte no município. Dessa feita, será promovida a ‘Semana do Artesão 2017’, que acontece entre os dias 11 e 20 de março, com inúmeras atividades que prometem celebrar e fomentar o artesanato cordeirense de forma abrangente. O evento se dará em parceria com o Núcleo de Artesanato Mãos Que Criam, que por sua vez, conta com apoio do Programa Artesanato em Movimento, da Secretaria de Estado de Turismo (TurisRio).
Com a ‘Semana do Artesão’, a estrela principal será o artesanato em suas diversas vertentes. Ocorrerão palestras e oficinas na intenção de promover e divulgar o artesanato local. A programação garante a participação de toda a sociedade, com ações voltadas para estudantes, idosos, artesãos e cidadãos comuns. “Quando falamos artesanato, pensamos logo em feiras onde os artistas apresentam seus trabalhos. Embora reconheçamos ser importante, optamos pela inovação e pelo saber artístico para sairmos do óbvio”, garante o artista Cássio Campos, diretor de Cultura de Cordeiro.
Com essa visão, as oficinas, por exemplo, estarão voltadas aos estudantes como forma de oportunizar o desenvolvimento do dom artístico. “Será uma semana de promoção da nossa cultura, aproveitando o fato de o artesanato de Cordeiro ser uma referência regional e uma força de economia. Realizar uma semana de atividades para este segmento é atender à demanda desses artistas, além de ser muito gratificante para todos nós da Equipe Cultura Viva”, acrescentou Cássio Campos.
E a programação começa já nesse sábado, 11, com a realização do evento ‘Café com Artesanato – Construindo Laços’ – Tarde do Desapego. Com início previsto para as 15 horas, na Casa de Artes Religare, localizada na Avenida Presidente Vargas, 872, no bairro Santo Antônio, o popular Arraial do Sapo, durante a tarde será colocado em debate os muitos problemas sociais causados pelo agravamento do consumo. Os artesãos em meio à criatividade, às tantas opções de técnicas artesanais e acesso ao conhecimento, tornaram-se ativos na economia. Entretanto, os cidadãos comuns acumulam materiais em gavetas e prateleiras sem refletir nas possibilidades de reinserção no ciclo, mesmo que pelas mãos de outro criador.
“A lógica da troca favorece o equilíbrio entre comprar, usar, aperfeiçoar, reajustar, recriar, organizar e, além de tudo, aproximar pessoas. Creio que seja esse o ponto importante a ser abordado nesse primeiro evento”, concluiu o diretor de Cultura.
TEXTO – RICARDO VIEIRA / MATHEUS BRUM
ARTE – SIDLENE FEIJÓ